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Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Os moradores da Região Norte terão ruas reparadas em até 90 dias. A previsão é da prefeitura, que começou, na primeira semana de setembro, o conserto de vias dos bairros Perpétuo Socorro e Chácara da Flores. As ruas, antes bastante esburacadas, servem de ligação para a Casa de Saúde e a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) e recebem trânsito de ônibus.
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O funcionário público Guilherme Spat, 33 anos, mora na João Carlos desde que nasceu e nunca viu a via ser consertada. Ele acredita que o serviço terá bons resultados, apesar de achar demorado.
- Parece que tiveram que trocar a empresa que estava cuidando do serviço, não sei ao certo. Mas tomara que terminem logo e que fique bom - diz Spat, com esperança.
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Conforme o secretário de Infraestrutura, Francisco Severo, no Perpétuo Socorro, além da Rua João Carlos, também passam por reparos as vias João Link Sobrinho, Luiz Mallo, República do Líbano, Ary Lagranha Domingues e Fernando Neumayer. Também recebem os serviços, a Chácara das Flores, a Rua João Edmundo Finger, e no Perpétuo Socorro, a Rua Pedro Gauer.
PEDRA A PEDRA
O titular da pasta explica que essas obras utilizam recursos do Fundo de Investimento à Infraestrutura e Saneamento (Finisa) e são orçadas em aproximadamente R$ 400 mil. Severo diz que um dos motivos da demora na repavimentação é porque são ruas de pedras irregulares, um trabalho feito por calceteiros e de forma "quase artesanal".
Difíceis de serem encontrados hoje em dia, os calceteiros são os profissionais que trabalham com a pavimentação de ruas que tem base de pedra. Nestor Tavares, 60 anos, conta que trabalha no ofício há pelo menos 35 anos e que o serviço não é fácil:
- A gente coloca as pedras uma a uma, por isso demora. Esse espaço aqui (de uma quadra), leva uns dois dias - relata.